Está pensando em se demitir? Recebeu uma proposta de emprego? Pense bem antes de sair!
Uma das métricas a ser observada pelo RH é a do turnover. A rotatividade de funcionários, como é chamada, é natural e esperada: na verdade, toda companhia que deseja crescer e manter por perto os seus talentos deve estar atenta às modificações no quadro de funcionários, às críticas e aos números.
Existem diversos tipos de turnover. O turnover involuntário, por exemplo, acontece quando a atitude de desligamento parte da empresa. Existem vários motivos para que isso ocorra: de baixa produtividade à necessidade de cortar custos.
Bons funcionários, muitas vezes, são mantidos mesmo quando a empresa precisa passar por uma reestruturação. Funcionários com problemas de comportamento, no entanto, tendem a ser dispensados quando torna-se fundamental cortar custos ou quando as suas atitudes têm causado problemas no coletivo.
Quando um talento de excelência comunica à empresa que está deixando o seu posto, duas coisas podem acontecer.
Em uma das situações, ele é dispensado de forma gentil e com agradecimentos; na outra, por ser considerado inestimável naquele momento, ele é solicitado a continuar, às vezes com aumento de salário e inserção de benefícios na sua rotina.
Você recebeu uma oferta de emprego que parece interessante e está pensando em deixar a sua atual posição? Não tem certeza ainda se faz sentido? Confira, a seguir, 4 coisas para pensar antes de pedir demissão.
Pedir demissão: considere essas 4 coisas!
A primeira coisa é: você acredita que se trata de uma mudança significativa, profissionalmente falando? Às vezes, recebemos propostas que parecem financeiramente interessantes, mas que não representam, de fato, uma mudança na nossa vida profissional.
Se deixamos um emprego onde temos a possibilidade de crescer e somos bem vistos por outro onde começaremos “do zero” a criar a nossa reputação, sem que estejamos num cargo maior, às vezes cometemos um erro.
Antes de decidir deixar a sua empresa por outro, pergunte-se: eu tenho mais chances de me tornar uma referência na minha área de atuação se deixar o meu emprego atual? Por meio desta empresa, conseguirei adquirir mais notoriedade e realizar o meu sonho?
Considere o salário
Ganhar mais é o suficiente para deixar uma empresa por outra? Às vezes, sim – tudo depende do seu momento de vida e da quantidade de dinheiro que você precisa para realizar um sonho, adquirir patrimônio ou resolver problemas que têm gerado estresse financeiro.
Se você é uma pessoa organizada financeiramente, no entanto, pode preferir observar a situação por outro prisma. Embora seja interessante ganhar mais – e todos queremos isso! -, o que mais a empresa pode oferecer?
Às vezes, as companhias dão salários mais altos e acreditam que isso é o suficiente. Você já perguntou se há reajustes constantes, plano de carreira, bonificação por produtividade, etc? Lembre-se que cada detalhe importa na hora de tomar uma decisão, e você deve considerar o todo e não apenas um valor individual.
Pesquise o clima organizacional
Existem, hoje, uma série de sites que permitem aos interessados por uma vaga que pesquisem o que os atuais e antigos colaboradores têm a dizer sobre a empresa. Fóruns, páginas no Facebook e até o portal Reclame Aqui podem nos ajudar a entender melhor como uma determinada companhia se porta.
Quando a instituição é uma referência na forma de lidar com os seus funcionários – uma dica: pesquise sobre os diferenciais de empresas como o Twitter, a Apple e a Netflix-, é natural que eles sejam vocais sobre isso.
Não é difícil, aliás, encontrar pessoas que vestem tanto a camisa de suas empresas que falam sobre isso nas redes sociais.
Se você tem dúvida se aquela instituição é uma boa opção para você, pesquise, pergunte, examine.
Verifique benefícios
Por fim, um detalhe e tanto! Os benefícios corporativos são capazes de tornar uma vaga irresistível ou “qualquer coisa”.
Se você está em um lugar que oferece plano de previdência privada, plano de saúde e a possibilidade de home office em dias específicos, por exemplo, vale a pena pensar se essa estabilidade não fará falta no futuro.
A nossa dica é: evite sair de uma vaga que lhe dá tudo o que foi citado por outra que não se preocupa com isso. Os benefícios corporativos, hoje, são fundamentais para o conforto e a tranquilidade do funcionário – e abrir mão deles é um movimento arriscado.