Em um mundo no qual há uma constante evolução das finanças pessoais e investimentos, estratégias e abordagens diversas acabam surgindo a todo o momento. Assim, a gestão passiva oferece diversas possibilidades, incluindo investimento em ETF’s como o BBOI11.
Se você já teve a oportunidade de ouvir sobre esse tipo de gestão, mas ainda não é capaz de compreender completamente o que ela significa no contexto dos investimentos, este artigo será eficiente. Leia até o final para esclarecer todas as suas dúvidas e fique sabendo de tudo sobre esse assunto!
Afinal, o que é gestão passiva?
A gestão passiva é uma abordagem de investimento que tenta duplicar, em vez de superar, o desempenho de um índice de mercado específico. Investir em fundos de índice, comumente conhecidos como ETFs (Exchange Traded Funds) ou fundos administrados passivamente, consegue isso.
Estes fundos são constituídos por uma carteira de ativos que correspondem às empresas de um determinado índice de referência, como o S&P 500.
Enquanto os gestores ativos estão sempre a tentar adquirir e vender ativos para superar o mercado, os gestores passivos sentem que a maioria dos gestores ativos terá dificuldade em superar consistentemente o mercado no longo prazo.
Sendo assim, neste tipo de gestão, no lugar do tempo e os recursos serem desperdiçados ao analisar e selecionar ativos individuais, há uma concentração na carteira que reflita a composição do índice escolhido. Dessa maneira, os investimentos feitos são muito mais rentáveis e possuem resultados bem mais expressivos.
Quais as diferenças entre a gestão passiva e a gestão ativa?
Em vários aspectos críticos, a gestão passiva difere da gestão ativa. A gestão ativa implica a tomada de decisões contínuas de aquisição e venda de ativos com base nas projeções e análises dos gestores de investimentos. Devido às taxas de transação e à extensa pesquisa necessária, esta técnica frequentemente resulta em preços mais elevados.
A gestão passiva, por outro lado, é mais descontraída e de longo prazo. Os mercados, de acordo com os proponentes desta técnica, são eficientes e a maioria dos gestores ativos não consegue superá-los de forma consistente. Por isso, começar a pesquisar sobre tudo o que envolve essa gestão é uma opção inteligente.
Como resultado, por não exigirem análises rigorosas ou tomadas de decisão frequentes, os fundos geridos de forma passiva têm taxas mais baixas. Isto, por sua vez, pode resultar em maiores retornos de longo prazo para o investimento. Ao mesmo tempo em que se mostra uma aposta segura, também garante um excelente retorno.
Qual a importância da gestão passiva no mundo dos investimentos?
A diversificação automática é um componente chave da gestão passiva. Os investidores recebem exposição a uma ampla variedade de ativos investindo em fundos de índice ou ETFs (Exchange Traded Funds), diminuindo o risco associado ao investimento em ativos individuais.
A diversificação é fundamental para mitigar os efeitos das oscilações do mercado porque diferentes ativos reagem de forma diferente à evolução econômica.
A gestão passiva ajuda os investidores a evitar colocar “todos os ovos na mesma cesta”, diversificando. Isto significa que mesmo que empresas ou indústrias individuais enfrentem dificuldades, a carteira total pode manter um nível adequado de estabilidade.
Principais vantagens da gestão passiva
A gestão passiva oferece diversas vantagens que são capazes de atrair investidores dos mais variados perfis. São elas:
- Acompanhamento de mercado: a gestão passiva leva em consideração o desempenho do mercado. Ainda que isso possa significar que ela não o supere, também quer dizer que não ficará aquém dele;
- Diversificação automática: ao investir em fundos de índice, é possível garantir uma diversificação instantânea, já que os fundos abrangem uma gama muito ampla de ativos. Assim, é possível reduzir o risco que está atrelado ao investimento de ativos individuais;
- Simplicidade: a abordagem de uma gestão passiva é bem simples e exige menos tempo dedicado à pesquisa e monitoramento frequente do mercado;
- Eficiência fiscal: a estratégia de “comprar e manter” da gestão passiva, em muitos casos, acaba resultando em menos eventos tributáveis, o que pode levar a benefícios fiscais;
- Custos reduzidos: além de tudo isso, ainda é possível contar com taxas baixas no mercado, tendo em vista que essa gestão envolve a pesquisa e a tomada de decisões constantes, associadas à gestão ativa.
Crescimento dessa gestão ao longo dos anos
O gerenciamento passivo cresceu em popularidade nos últimos anos. O crescente conhecimento dos custos e taxas associados à gestão ativa, bem como a opinião popular de que poucos gestores ativos superam consistentemente o mercado, levou muitos investidores a investigar a gestão passiva como uma opção mais eficaz.
Além disso, a monitorização do mercado a longo prazo revelou que os gestores ativos lutam frequentemente para manter um desempenho consistente.
Já a gestão passiva fornece um método mais confiável e previsível, proporcionando tranquilidade aos investidores sem que precisem correr grandes riscos.
Por isso, a gestão passiva não é apenas uma tendência passageira no mundo dos investimentos. Sua representatividade traz uma abordagem sólida e fundamentada que tem se mostrado uma escolha sensata e lucrativa!