Fazer um financiamento requer planejamento financeiro e organização. Porém, mesmo com tudo isso, em determinado momento você pode ter dificuldades de continuar pagando as parcelas.
Nesse contexto, é importante buscar estratégias que te permitam concluir o financiamento. Ao pesquisar outros caminhos, como o empréstimo consignado, é fundamental prestar atenção às condições impostas para conseguir acesso. Veja mais detalhes sobre como funciona o refinanciamento de empréstimos.
O que é um refinanciamento de empréstimo?
O refinanciamento de empréstimo se trata da possibilidade de trocar um empréstimo antigo por um novo em uma mesma instituição financeira. Essa modalidade de refinanciamento é regida pela Lei n.º 10.820/2003, que permite a alteração de prazos e valores contratados.
Com esse tipo de refinanciamento, é possível mudar as condições de seu contrato, como a redução, podendo diminuir o valor da parcela ou até ter dinheiro em conta sem a necessidade de um novo empréstimo. Essa estratégia pode te ajudar a reduzir encargos financeiros e obter mensalidades mais acessíveis.
É importante notar que as condições oferecidas por diferentes instituições podem mudar o custo do crédito de modo significativo. Assim, para descobrir quando o refinanciamento vale a pena, compare ofertas e fique atento a todas as condições e variáveis de cada uma delas, desde custo total, taxas envolvidas na operação, prazo para pagamento, entre outras.
Diferenças
Existe uma diferença básica entre o financiamento e o refinanciamento. No primeiro, o consumidor contrata uma linha de crédito para um objetivo específico, como a compra de um veículo.
Já no refinanciamento, o bem serve somente como garantia de pagamento da operação. E o valor emprestado pela instituição financeira pode ser utilizado para qualquer finalidade, desde abrir negócio, viajar, reformar casa, quitar dívidas, etc.
Durante o refinanciamento, chama-se alienação fiduciária o processo pelo qual o bem é apresentado como garantia à instituição financeira. Ele continua sendo propriedade do contratante do refinanciamento e fica condicionado ao pagamento, podendo ser utilizado normalmente. Quando a quitação da dívida é feita, a alienação é desfeita.
Quando as taxas de refinanciamento são menores, isso ocorre justamente porque se exige um bem como garantia. Isso oferece mais segurança à instituição de que o débito será pago.
Condições favoráveis
Uma condição que torna o refinanciamento vantajoso é quando o cliente faz empréstimos com taxas pré-fixadas. Assim, você já fecha o negócio, podendo acessar taxas mais baixas a partir das variações da Selic.
É pertinente lembrar que o refinanciamento pode te ajudar a reajustar as contas, mas não para mantê-las em ordem. Para isso, é necessário desenvolver o planejamento financeiro e fazer o acompanhamento constante dos gastos, analisando quais são dispensáveis ou não.
Cuidados
Antes de decidir optar por um refinanciamento de dívida, é importante prestar atenção a alguns fatores. O primeiro são as condições exigidas pela instituição financeira para emprestar o dinheiro e analisar as suas condições de cumpri-las. Talvez sejam necessários alguns ajustes na sua rotina para conseguir cumprir o pagamento.
Além disso, é necessário lembrar que, caso você deixe as parcelas do refinanciamento se acumularem, pode ser que o valor de revenda do bem oferecido como garantia (um automóvel, por exemplo) não cubra a dívida.
Isso pode ocorrer, pois há um acúmulo de juros, o que torna o valor final a ser pago ainda maior. Nesse caso, além de perder a posse do bem, você precisará tirar valores do próprio bolso para quitar a dívida. Por isso, fique atento às condições do refinanciamento, veja todas as regras assinadas em contrato e pague as mensalidades pontualmente.