Uma palavra tema dos noticiários é a pandemia do coronavírus, e isso não é por menos. O vírus que teve sua primeira disseminação na cidade de Wuhan, na China, fez com que em pouco tempo o mundo tivesse de se adaptar a uma nova situação.
Inclusive, precisando descobrir e entender a relação entre o Covid-19 com a saúde bucal, corporal e seus impactos em todo o organismo.
Essa situação possui muitas dimensões, sendo a primeira delas o desconhecimento sobre as ações do vírus e quais sistemas poderia atacar.
Não se sabia ao certo se as pessoas infectadas poderiam angariar sequelas em outras partes do corpo além dos pulmões.
Com o avanço dos estudos mediante a necessidade de encontrar uma vacina, diversas relações começaram a ser feitas, como a relação com a saúde bucal e os seus mais diversos tratamentos, verificando, por exemplo, se a doença poderia afetar o desenvolvimento do quadro com aparelho invisível.
Por esse motivo, no presente artigo entenderemos como o vírus age dentro do corpo e como é a sua relação com a saúde bucal e o que pode ser feito para evitar que o Sars-Cov-2 se dissemine ainda mais.
Como o coronavírus age?
O Sars-Cov-2 é uma nova cepa de coronavírus e que aos poucos foi sendo estudada e conhecida pelos cientistas, principalmente para o desenvolvimento de uma vacina.
Esse tipo de vírus é respiratório, ou seja, seu principal canal de infecção são as vias aéreas e os pulmões.
As vias podem ser infectadas por meio de partículas inaladas no ar, que então atingem o nariz e a garganta, deslizando pela traqueia.
Esse movimento de aspiração é contínuo, de modo que manter a boca e os dentes saudáveis podem evitar esse tipo de situação.
Ainda não há uma conexão comprovada cientificamente que a COVID-19 pode ser prevenida com uma boa higiene bucal, mas entende-se que por ser um dos meios de acesso seu cuidado se mostra crucial.
Além disso, sabe-se que uma boa higiene bucal ajuda a manter o quadro de saúde geral, contribuindo com a imunidade e prevenção de infecções, permitindo que os procedimentos como implante dentário sejam mantidos e de forma saudável.
No tópico abaixo falaremos sobre como manter uma boa higiene bucal para evitar uma exposição pessoal ao coronavírus.
Dicas de higiene bucal
Neste tópico abordaremos dicas de higiene bucal e outras atitudes que podem ser tomadas para evitar a exposição das pessoas ao vírus.
1- Manter uma boa higiene bucal
Uma dica que é fundamental é manter uma boa higienização bucal. Ou seja, manter uma constância de escovação ao menos três vezes ao dia, uso de creme dental de forma adequada, bochecho com antisséptico e, principalmente, o uso do fio dental.
O vírus é vulnerável à oxidação e os produtos de higiene também auxiliam na remoção da camada protetora das partículas do coronavírus.
Com isso, como existem alguns enxaguantes que possuem agentes oxidantes como o peróxido de hidrogênio, tais produtos podem ajudar a matar alguns vírus que estejam na região da boca antes que consigam atingir o organismo efetivamente.
2- Ter uma boa higiene geral
A pandemia demonstrou que a higiene do corpo é muito necessária, por isso é importante higienizar as mãos com regularidade e evitar tocar o rosto, o nariz e a boca, já que são as portas de entrada para o vírus.
Assim, é necessário lavar bem as mãos e o rosto, se possível com água morna.
Caso esteja na rua, é importante que haja sempre à vista álcool gel 70% para desinfecção das mãos caso não seja possível a lavagem.
3- Cuidados com os procedimentos
De modo geral, a manutenção dos tratamentos já realizados, seja um clareamento dental ou a aplicação do aparelho, deve ser respeitada.
Assim, os cuidados com a higienização já mencionada devem se manter, tendo uma maior atenção ao momento de escovação para que toda a cavidade oral seja higienizada adequadamente.
Além disso, as visitas aos consultórios também podem se manter, pois é preciso realizar os tratamentos mais urgentes para conter outras complicações.
Em alguns casos, conforme as restrições estabelecidas na região e o nível de contágio, alguns atendimentos para sanar dúvidas e triar os pacientes podem ser realizados por telemedicina.
Havendo a necessidade de ida ao consultório, diversos cuidados de biossegurança e distanciamento são tomados, de modo a proteger pacientes e profissionais.
Dentre elas, o uso correto da máscara por ambos e a retirada pelo paciente apenas no momento de realizar a avaliação é crucial.
Assim, é preciso ressaltar que o cuidado e as manutenções de tratamentos já em andamento não devem ser negligenciados, mantendo as consultas conforme as orientações passadas.
Como o dentista pode evitar a propagação do vírus?
O acesso aos consultórios odontológicos na pandemia têm sido reduzidos apenas a casos emergenciais, porém, em determinados locais, com o controle do número de infectados, os dentistas estão realizando alguns procedimentos eletivos como a colocação de lente de contato dental, adequando as medidas de segurança e higienização.
Para que o vírus não se espalhe e os consultórios não se tornem epicentros de infecção, os centros de controle e prevenção de doenças e conselhos de odontologia desenvolveram uma série de recomendações e atitudes a serem tomadas para evitar a contaminação.
Com isso, a maioria dos equipamentos e superfícies devem ter uma maior atenção na higienização. São alguns exemplos:
- Refletores de luz;
- Bancadas;
- Puxadores de gavetas;
- Cadeira de tratamento;
- Balcões.
Do mesmo modo, os equipamentos precisam passar por higienização durante o dia de forma periódica, assim como os instrumentos de manipulação da boca, que garantem que o aparelho dental invisível seja colocado, devem ser trocados.
Nesse sentido, é preciso que os kits de instrumentos sejam trocados a cada paciente, encaminhando aqueles já utilizados para a higienização e armazenagem, de modo que não haja contato com possíveis superfícies contaminadas.
Existem também outras atitudes que podem ser tomadas, como intervalos entre consultas, de maneira a evitar infecções curadas, aspiração com bomba a vácuo do ambiente e uma triagem maior nos pacientes.
Com isso, vimos que a saúde bucal, idas ao dentistas podem se relacionar em maior ou menor grau com o coronavírus. Portanto, é sempre necessário manter a atenção para que as infecções não aumentem.
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