Muita gente pode ter dificuldades para concluir um financiamento e fica com receio de buscar soluções com um banco para pagar o veículo. Veja algumas das condições mais comuns para conseguir quitar a sua dívida.
Você se planejou e guardou dinheiro para dar entrada em um financiamento com o objetivo de adquirir um carro próprio.
Porém, imprevistos ocorreram, como a perda do emprego ou um problema de saúde familiar, fazendo com que você constatasse que precisaria refinanciar o veículo.
Isso é completamente possível desde que o automóvel não tenha sido dado como garantia de pagamento caso o financiamento fosse interrompido.
Nesse tipo de contrato, outros bens podem ser oferecidos como garantias, como um imóvel ou um terreno, por exemplo.
Por isso, se você está buscando a melhor opção de empréstimo nesse cenário, confira alguns fatores que demandam atenção durante o refinanciamento de um carro não quitado.
Condições
Não existem proibições no que se refere ao refinanciamento de um automóvel, mas há condições para que este procedimento possa ser realizado.
Entre elas, está a solicitação de que você use parte do valor obtido na transação para quitar a dívida original. As regras oferecidas mudam conforme a instituição, por isso é imprescindível pesquisar sobre cada uma delas detalhadamente.
Antes de optar por um refinanciamento, é recomendado verificar o preço do automóvel de acordo com a tabela FIPE, assim como o valor concedido por cada instituição bancária.
No caso da Caixa Econômica Federal, a quantia máxima liberada para empréstimo corresponde a 70% do valor do veículo da tabela FIPE.
Outro fator importante, que costuma influenciar o valor monetário concedido pelo banco, é o tempo do carro desde a fabricação.
A Caixa libera, no máximo, 60% do valor total do veículo se este tiver entre três e cinco anos, enquanto outros bancos podem refinanciar automóveis após dez anos do lançamento.
Refinanciamento
Uma vez escolhido o banco responsável pelo refinanciamento, você deve apresentar os seus documentos pessoais, incluindo o comprovante de residência, e a documentação do veículo.
A instituição bancária ainda pode exigir outros documentos, como holerite e extrato bancário, a fim de verificar a sua situação financeira.
Se você estiver com o nome sujo no Serasa ou no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), as chances de obter um refinanciamento caem consideravelmente.
Uma vez acertadas as condições do refinanciamento entre você e o banco, pode ser que o automóvel ainda passe por uma vistoria. Se ele não estiver em boas condições, isso pode fazer com que o empréstimo seja negado.
Uma dúvida bastante frequente é: o automóvel pertence a quem durante o refinanciamento? Respondendo-a, o bem fica sob propriedade do banco até que a dívida seja totalmente paga.
Somente após quitar todo o refinanciamento, você passa a ser dono do carro no papel. No entanto, a posse direta, que permite o uso do veículo, é sua desde o início do trâmite.
Vantagens
Para quem opta por um refinanciamento, um dos principais benefícios é a taxa de juros reduzida. Se você já quitou a maior parte da dívida, mas está com dificuldades na reta final do pagamento, vale a pena cogitar um refinanciamento para buscar encargos menores.
Colocar um bem como garantia de pagamento em um refinanciamento é arriscado, pois pode implicar a perda deste em caso de interrupção.
Por outro lado, aumenta as chances de obter melhores condições no empréstimo junto ao banco, como, por exemplo, um período mais extenso para pagar.
Outra vantagem é a possibilidade de refinanciar o seu automóvel em uma instituição diferente da primeira escolhida. Isso te permite rever as condições do empréstimo e buscar outras possibilidades que sejam mais adequadas para o seu atual contexto financeiro.