Confira a seguir os principais setores da Bolsa de Valores impactados pela pandemia causada pelo coronavírus em 2020 e como eles reagiram!
O ano de 2020 foi um baque para todo o mundo, e atingiu principalmente diversos setores da economia, como turismo, eventos e esportes.
Se uma suposta recuperação de 2019 era esperada no decorrer do ano, tudo foi por água abaixo por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus e dos extensos meses de isolamento social necessários para conter a doença e evitar a proliferação do vírus.
Visando encontrar os melhores investimentos de 2021, muita gente tem boas esperanças e quer saber quais setores da Bolsa são os mais prováveis de renderem bons frutos.
Para isso, um dos caminhos é ficar longe daqueles que tiveram o pior rendimento durante o ano passado e irão demorar a se recuperar.
Apesar do mês de março de 2020 ter ficado marcado na história como um dos piores momentos da Bolsa de Valores Brasileira, a B3, durante os meses seguintes a situação seguiu incerta por aqui.
Confira a seguir os principais setores da Bolsa que tiveram queda ano passado e comece a programar seus investimentos para 2021.
Impacto do novo coronavírus no mercado de finanças
A chegada da pandemia no mundo inteiro foi marcante não só do ponto de vista histórico e social. No setor econômico os impactos serão lembrados – e sentidos – ainda durante muito tempo.
O período de 2020 vem sendo chamado de Corona Crash (algo como quebra do corona, em tradução livre) no mercado financeiro e mostra que deixou cicatrizes.
O adjetivo crash já é bastante conhecido e usado no meio econômico para definir quedas abruptas nos preços das ações.
Originado nos Estados Unidos, a palavra não é nova e já foi utilizada outras vezes para denominar períodos sombrios na economia, sendo o mais conhecido o crash de 1929, dando início à Grande Depressão e umas das maiores crises econômicas vividas pelos Estados Unidos.
Mesmo que o nome seja esquecido, a já famosa crise de 2020 será lembrada durante muito tempo, principalmente por conta da realidade que vemos nas ruas e lojas como consequência desse período.
Setores da Bolsa mais afetados
De maneira avassaladora, o coronavírus deixou marcas em todos os setores da economia, atingindo grandes e pequenas empresas sem distinção.
É claro que uns sofreram mais do que outros, mas o tamanho não foi um fator de proteção para ninguém no mercado.
O fato de ter havido uma queda na Bolsa sem restrição de setor tem raiz no pânico generalizado causado pela chegada da pandemia.
Essa situação é bastante típica de momentos em que muitos investidores vendem todas ou a grande maioria das suas ações após testemunharem quedas sucessivas.
Para aqueles que enxergam investimentos apenas no curto prazo, essa realidade assusta muito. Ver o preço das ações caindo e se manter calmo é para quem confia nos resultados a longo prazo e entende as variações do mercado.
Setor de companhia aérea e aviação
Não só no Brasil, como em todo o mundo, os voos de turismo ficaram congelados ou limitados durante um bom tempo. Até os dias de hoje os brasileiros estão barrados de entrar em uma lista de países, tudo isso por conta do Covid-19.
Nada mais natural, então, do que observar uma queda desse setor na bolsa. As companhias aéreas Gol e Azul inclusive estão no top 10 de ações que mais caíram durante o Corona Crash.
Além disso, a Embraer também se destacou negativamente na B3 diante da queda no preço das suas ações.
Agência de viagens
Junto com a diminuição dos voos, as viagens de turismo reduziram muito nesse período. Com a restrição de locomoção e a orientação de fazer isolamento social para conter a doença, esse setor foi um dos grandes afetados.
Dessa forma, as agências de viagens foram bastante afetadas, não só pela restrição do turismo aéreo, como também do turismo marítimo e nacional, através de viagens de carro e cruzeiro, por exemplo.
Setor de resseguradoras
O setor de resseguradoras também deve ser citado quando o assunto é consequências do coronavírus. Isso porque muitos investidores perderam a confiança em corretores e agências durante o ano de 2020.
Uma das gigantes que viu o preço de suas ações despencar foi a IRB Brasil, que já vinha enfrentando maus lençóis nos últimos tempos.
Incorporadora e construtora de imóveis
Diante da completa incerteza do futuro e de um momento de abalo das economias domésticas, o setor de construção de imóveis saiu prejudicado.
Aqui no Brasil, o número de desempregados aumentou durante a pandemia, bem como o número de inadimplentes. Tudo isso acabou refletindo em uma desvalorização desse setor.
Assim, é possível observar que os mais variados setores da B3 foram atingidos pelo Corona Crash. Agora, para 2021, é indicado analisar bem onde você tem interesse em investir e verificar se a situação da economia mundial e nacional vão beneficiar suas ações!