Saiba o que é User Experience e como usá-lo para alcançar o sucesso no e-commerce
Nos últimos dois anos, muito se falou da ascensão do e-commerce, User Experience e outras técnicas de marketing digital. Afinal, com a pandemia, as pessoas ficaram impedidas de consumir no varejo físico – uma situação que aqueceu o já ascendente comércio eletrônico. Os números bateram recordes, e até quem nunca havia feito uma compra online incorporou a atividade como rotina.
À época, o e-commerce registrou recordes a cada mês, como o apontado pelo Webshoppers edição 42, elaborado pela Ebit | Nielsen ao longo dos seis primeiros meses de 2020 – um dos primeiros levantamentos sobre o tema, ainda com três meses fora da pandemia -, que observou um crescimento do faturamento nas vendas virtuais em 39% em relação ao mesmo período de 2019. Foram registrados um total de 90,8 milhões de pedidos.
Em um dado momento dessa ascensão, no entanto, foi importante investir em uma boa jornada de consumo. Afinal, diferentemente da loja física, o e-commerce é vantajoso não só pela agilidade, mas sobretudo pela oportunidade de compra: a internet abriga uma variedade imensa de produtos, valores, lojas online e, até mesmo, o comércio feito diretamente nas redes sociais. Assim, atrair o consumidor em meio a tanta concorrência ficou mais difícil e os empreendedores precisaram se adaptar e aprender ainda mais.
É nesse contexto que o User Experience (UX) fez toda a diferença.
O que é User Experience?
Muito importante dentro dos websites em geral, o UX nada mais é do que a experiência que o usuário tem dentro de um varejo eletrônico. Ou seja, é por meio dele que o consumidor interage com o site em questão, a forma como as informações estão dispostas, o tempo de resposta de cada página, entre outros.
Em linhas gerais, o UX define como o usuário fará suas compras dentro do e-commerce, e pode influenciar muito na maneira como ele enxerga a marca. Mas também funciona para sites comuns na internet, sejam eles institucionais ou não.
Quais as vantagens?
Um bom UX pode fazer toda a diferença na hora de um usuário fechar uma compra. Isso porque, quando direcionado para a página, todos os componentes dela influenciam na hora de consumir. Páginas rápidas, intuitivas, organizadas e notoriamente seguras são mais propensas para o consumidor, que anda cada vez mais exigente e desapegado à fidelidade com as marcas.
Já quando o site é simples, demora a carregar, não apresenta expressivas proteções e seguranças, é confuso e não aponta as informações mais importantes, o processo todo de compra é bem mais complicado e pode, ainda, causar a desistência do produto. Essa é a diferença do user experience: quanto mais bem pensadas forem as etapas dos websites, melhor é a experiência do usuário e, consequentemente, maior é a chance de fechar uma venda.
Como implementar um bom UX?
Na hora de implementar uma jornada do usuário, em especial para o e-commerce, é sempre importante pensar primeiro no tipo de produto comercializável. Se a loja é de materiais de construção, é importante deixar claro e explícito ao usuário as categorias de compra em um menu: itens de jardinagem, piso vinílico, piso comum, azulejos, torneiras, vasos sanitários, ferramentas, entre outros.
Outro ponto é tornar o site visualmente atrativo e limpo. Quanto mais simples e funcional, melhor é a interação com o usuário. Vale lembrar que há profissionais especializados em UX e UX Design (design da experiência) que sabem trabalhar a partir da perspectiva do consumidor, incluindo, inclusive, técnicas mais voltadas à intuição do cérebro humano.
Por fim, é sempre bom ter em mente que o UX não precisa ser tarefa de uma única pessoa, e há uma série de referências no mercado para se inspirar e estudar.