A mobilidade é um dos assuntos que têm levantado grandes questionamentos já que ela impacta diretamente no bolso e na qualidade de vida dos cidadãos, principalmente quando falamos de grandes centros urbanos.
Mobilidade pode ser definida como a facilidade e capacidade de se mover de um ponto A para um ponto B, mas quem já viveu ou vive em uma cidade grande sabe o quanto isso pode ser difícil e complicado de ser realizado no dia a dia.
Normalmente temos três situações. As pessoas que não possuem carro e dependem de transportes coletivos para se locomover e que normalmente são impactados pelos ônibus e metrôs lotados, principalmente durante o horário de pico.
As pessoas que possuem carros e perdem horas e horas no trânsito, mas já se conformaram com isso e acabam fazendo o mesmo trajeto todos os dias.
As pessoas que não conseguem se conformar com tudo isso e tendo caro ou não, tentam se locomover de forma mais sustentável, que impacte menos o meio ambiente e que evite tanto os problemas de quem pega ônibus e metrô quanto perder horas no trânsito.
Mobilidade e o meio ambiente
Um ponto que tem levando muita atenção ultimamente é o quanto a mobilidade impacta diretamente no meio ambiente.
Os meios de transporte são um importante fator causador do efeito estufa, o que tem levado diversas pessoas a se questionarem se elas realmente precisam tanto assim de carros.
E a expectativa é um pouco assustadora: alguns estudos indicam que se hoje os carros já são um dos principais causadores do efeito estufa, se nada for mudado, a tendência é que isso continue piorando nos próximos anos.
Muita gente, preocupada com isso, começou a utilizar meios de transportes alternativos. Enquanto alguns trocaram o carro por carros elétricos ou carros híbridos, alguns passaram a andar mais de patinetes motorizados e bicicletas, o que ajuda a reduzir a emissão de gás carbono dos carros.
Porém, para que tanto os patinetes quanto as bicicletas sejam utilizadas, é importante que a cidade ofereça a infraestrutura necessária.
Pense só que confusão seria bicicletas, patinetes, carros e ônibus se locomovendo nas ruas de São Paulo? Isso com certeza seria um problema, por isso é necessário que os órgãos municipais se proponham a realizar mudanças e a oferecer ciclovias que permitam que os cidadãos consigam se locomover adequadamente com esses tipos de transporte.
Apesar de hoje isso já fazer parte da realidade de algumas pessoas, ainda vemos que grande parte dessa estrutura é oferecida somente em bairros mais ricos ou bairros comerciais, sendo que isso deveria ser oferecido em toda a cidade, uma vez que toda a população poderia se beneficiar.
O custo da mobilidade
Além do problema do meio ambiente, todos nós sabemos que estamos passando por uma grande crise financeira e que várias pessoas estão buscando maneiras de economizar. Algumas delas foram além e venderam seus carros, o que levou a buscarem outras formas de se locomover, como por exemplo usando os serviços de taxista em SP.
Muita gente também começou a utilizar aplicativos de carona. Os aplicativos de carona são uma ótima opção, já que você ajuda o meio ambiente, já que tem mais pessoas dentro do mesmo veículo, além de ajudar no bolso, ainda mais com os preços exorbitantes que estamos pagando do combustível.
A questão de ter ou de usar
Um outro ponto que tem sido muito levantado quando o assunto é mobilidade urbana é a necessidade de ter um carro ou apenas a necessidade de se locomover. Muito dessa conversa começou quando começamos a ver alguns aplicativos de locomoção (como o uber o cabify) chegando no Brasil.
As pessoas começaram a se questionar se elas realmente precisavam de um carro e de todos os gastos que vêm com ele, ou se elas gostariam apenas de se locomover com facilidades que não eram oferecidas pelos transportes públicos.
Com isso, tanto os aplicativos de mobilidade quanto outras possibilidades começaram a surgir. Uma delas foi o aluguel de carro na modalidade mensal ou anual. Enquanto muita gente só alugava carros para viajar, algumas empresas e pessoas começaram a pensar na modalidade de alugar um carro para realmente mantê-lo na garagem sempre que precisasse.
Nessa modalidade, você não tem custos com o seguro, IPVA, manutenção, etc, além de sempre ter um carro novo à mão, que raramente apresenta problemas.
Além disso, caso o seu carro precise de algum tipo de manutenção, você ainda conta com carro reserva, e tudo isso com o valor que você pagaria de financiamento caso resolvesse financiar esse veículo.
Claro que esse é um serviço que não é para todas as pessoas, já que a mensalidade pode ser um pouco salgada, mas que com certeza ajuda a repensarmos a necessidade de realmente possuir um carro ou se temos apenas a necessidade de nos locomover.