Após período difícil para o mercado de criptomoedas, 2023 vem se confirmando como ano de recuperação e grande valorização
Os investidores de criptomoedas podem respirar mais aliviados após o primeiro trimestre de 2023. Como já previam especialistas, 2023 vem se confirmando mesmo como ano de retomada para o mercado, que, após seguidos meses em queda durante 2022, viu movimentos de alta na maioria das moedas, em especial o Bitcoin.
No dia 1 de janeiro, o Bitcoin estava cotado em R$87.786,18, já no dia 31 de março a moeda encerrou o dia com a cotação em R$144.184,56 – uma valorização de mais de 64%. Se em 2022 foi a moeda que mais perdeu valor, inicia o ano sendo a moeda com a alta mais forte e com expectativa de mais valorização.
Mas o que explica os movimentos de baixa e alta?
O mercado financeiro de uma forma geral pode sofrer impactos por diversos motivos, sejam positivos ou negativos. Pode ser um tanto complexo determinar um fator para explicar a desvalorização que o Bitcoin enfrentou em 2022 bem como a alta neste início de 2023.
Dentre os fatores que podem influenciar no valor da moeda, alguns se destacaram neste ciclo de desvalorização e valorização do Bitcoin e do mercado cripto, confira:
Pandemia e medidas econômicas
É inegável o quanto a pandemia afetou a economia global. De forma bastante simplista, a economia está diretamente ligada ao poder de compra das pessoas, inclusive o mercado financeiro. Um dos maiores fatores que levam a variação de valor de uma criptomoeda é a lei de oferta e demanda, quanto maior a quantidade de pessoas querendo comprar, maior a valorização do ativo, quanto menor a procura, menor a valorização. No auge da pandemia, com poder de compra afetado, a baixa demanda resultou na desvalorização das criptomoedas.
Outro fator que gerou repercussões no mercado cripto foram as medidas econômicas adotadas pelos países, em especial os Estados Unidos. Durante o período em que a alta dos juros foi adotada como medida econômica, houve desvalorização no mercado cripto.
Se por um lado o passado recente apresentou consequências negativas, o presente e futuro são promissores. Passado o pior momento da pandemia, os países começam a caminhar para a estabilização e recuperação da economia. Outro ponto é sobre a taxa básica de juros, nos EUA a tendência é pela estabilização, o que é amplamente favorável à valorização das criptomoedas.
Falência do sistema bancário
No mercado financeiro, se uma frente vai mal, outras podem se beneficiar se tornando alternativas mais viáveis. Esse é o caso do mercado de criptomoedas em relação ao sistema bancário.
Grandes bancos americanos decretaram falência recentemente, como é o caso do Silicon Valley Bank (SVB). Esse movimento e a dificuldade que os bancos têm enfrentado de uma forma geral reforçam ainda mais a tese e a essência das criptomoedas.
O Bitcoin, primeira moeda digital criada, surgiu com a premissa de ser uma moeda descentralizada, ou seja, não controlada por governos. Neste cenário em que justamente as medidas econômicas adotadas pelos governos que estão gerando crise no sistema bancário, o Bitcoin se fortalece como opção às moedas fiduciárias, inclusive tem sido a principal escolha dos investidores que desejam criar reserva financeira, superando até o ouro.
O cenário global em 2023 se mostra extremamente favorável para o mercado de criptomoedas em 2023, seja para quem já investe ou mesmo para quem está considerando iniciar seus investimentos.